A Grande Copuladora
Anda à roda...
Tira à sorte...
Quem se afoga...
Fiquei sem sítios novos...
Para morrer...
Até surgirem novamente...
Até o mundo mudar...
Terei de me esconder...
Eu posso imaginar...
O que é matar...
Eu posso conceber...
Como será nascer de novo...
Por agora fico em contagem decrescente...
Até morrer.
Tudo o que de estranho vi,
todos os horrores antes,
eu os concebi...
Desde que tu chegaste, foste conveniente...
Eu uso e apago...
Tu não és diferente...
Estás seca, iludida e morta.
A tua vida nunca sairá da cepa torta...
Alimentas pequenas aventuras* de pasmar...
Mas quando apagas a luz para dormir...
Sozinha irás estar...
Preenches-te com orgasmos dados por estranhos...
Mais fundo és penetrada...
*aventuras e mentiras