A morte dos quatro

Um homem sem camisa com olhos amarelos brilhantes se destaca de maneira ameaçadora em primeiro plano, com figuras e criaturas sombrias com olhos vermelhos ao fundo. A cena é escura e sinistra, com uma atmosfera sobrenatural.

Toca em mim,
faz-me vibrar como um medieval bandolim.
Sombra-me e deixa-me.
Paranoia... envolvente de demência crescente... conscienciosamente tomada por salvação da monotonia existencial.
Ouço agora o agudo da consequência de tudo o que fiz...

Estou à beira do limite da intolerância de todo o teu ser...
Estou a andar... não, estou a correr para ti...
para te fazer desaparecer...

O ódio cresce... não para de crescer... consigo ouvi-lo respirar em mim...
Tenho tentado comportar-me.

Continua a crescer... tenho tentado comportar-me.
Continua a crescer... tenho tentado comportar-me.
Continua a crescer... tenho tentado comportar-me.

Continua a crescer... tenho tentado tolerar-te.
Continua a crescer... tenho tentado tolerar-te.
Continua a crescer... tenho tentado tolerar-te.

Os músculos enrijecem... a inteligência torna-se predatória, e as pupilas focam...

Usarei a minha voz... usarei os meus punhos... para destruir... tudo o que conseguir.

Sou gato... em luta... com dentes e unhas... cravados em carne sanguínea... cheio de sub-reptícias excitações.

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