A morte dos quatro
Toca em mim,
faz-me vibrar como um medieval bandolim.
Sombra-me e deixa-me.
Paranoia... envolvente de demência crescente... conscienciosamente tomada por salvação da monotonia existencial.
Ouço agora o agudo da consequência de tudo o que fiz...
Estou à beira do limite da intolerância de todo o teu ser...
Estou a andar... não, estou a correr para ti...
para te fazer desaparecer...
O ódio cresce... não para de crescer... consigo ouvi-lo respirar em mim...
Tenho tentado comportar-me.
Continua a crescer... tenho tentado comportar-me.
Continua a crescer... tenho tentado comportar-me.
Continua a crescer... tenho tentado comportar-me.
Continua a crescer... tenho tentado tolerar-te.
Continua a crescer... tenho tentado tolerar-te.
Continua a crescer... tenho tentado tolerar-te.
Os músculos enrijecem... a inteligência torna-se predatória, e as pupilas focam...
Usarei a minha voz... usarei os meus punhos... para destruir... tudo o que conseguir.
Sou gato... em luta... com dentes e unhas... cravados em carne sanguínea... cheio de sub-reptícias excitações.