Bulb

Vibrações humedecem-nos em fantasias
Abrem-se os acetinados cortinados vùlvicos nesta peça rendada
O destino que detens, para a minha língua
aguarda, sentindo-se na pulsação do clitoração.


O final dos meus sonhos eletrifica o caminho sinuoso
Um castelo que, texturado, se revela frutuoso
em temor, em tremor
em proibido gesto
em rubor

A orelha que arpoa o toque
vibra-te au son de la petit mort
canibalismo em ponta de lingua reclama
o consumir da carne,
ser-se consumido pela chama

Suspensa nas profundezas
queres-me no teu abismo

Fundo em ti, preenchendo-te tristezas
pelo mel que te escorre em leitosa pele
Como cheiro demorado de labios perto do proibido

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